terça-feira, 19 de agosto de 2008

Brasileiros, uni-vos!

Todos os dias, em várias situações, nos deparamos com a ineficiência do serviço público brasileiro. Quando precisamos de atendimento básico, então, é mais revoltante ainda. São só 6 ou 7 lugares, que as vezes aparecem em algum veículo, que dá p salvar, como a Enfermaria de Cuidados Paleativos, do Hospital do Servidor Público. Está semana, a repórter Eliane Brum publicou uma matéria espetacular. Mas, ainda sim, fico na dúvida se, no caso aí em cima, não foi mais competência da repórter do que de fato o lugar funcionar bem.

Hoje li no blog da Aline uma reclamação do serviço do Samu. Incompetência total. Pior, o serviço está sendo substituído paulatinamente pelo serviço do resgate, que, pelo que já acompanhei, era mais eficiente. Porém, mais caro para os cofres públicos.

É revoltante vc pagar todos os impostos e ser tratado como alguém que precisa de um favor. Já escrevi aqui sobre a história da água pública, da delegacia sem computador onde não foi possível registrar um B.O. e, agora, esse caso do Samu. Aliás, isso me fez lembrar o que me aconteceu dia desses. Enviei uma reclamação a Ouvidoria do Metrô e, 13 dias depois, ainda não tive uma resposta. Aproveitei para falar p Aline que a gente tem de aprender a reclamar de serviço público tb. Pq as vezes, me parece, a gente esquece que paga impostos altíssimos por eles.

Brasileiro é um bando de acomodado. Meu bofe por exemplo, vive indignado, principalmente depois de ler ou ver um jornal. E eu, cansada, sempre respondo: mas o que vc faz p mudar a situação? Nada, fica reclamando p mim, que não posso fazer nada, sentado no sofá. Daí é fácil, né.

Bem, voltando a história do Metrô.
To saindo dia desses do trabalho, que fica em uma rua que tem saída do Metrô e vejo dois seguranças empurrando um senhor, que me pareceu estar bêbado. Não tive dúvidas, abri o vidro do passageiro e pedi p não empurra-lo, pq ele parecia estar bêbedo e poderia cair e se machucar (e o Samu não ia aparecer). O cara de pau do segurança encostou na porta do meu carro e começou a falar barbaridades. E eu, claro, respondi a altura. Por fim, o fdp me mandou lavar louça. É mole?

No outro dia, como boa cidadã que procuro ser, enviei uma reclamação à ouvidoria, já que no meu entendimento, o fulano faz segurança patrimonial, e estava a 3 metros fora da sua área de atuação, ou seja, a escada do Metrô.

Bora reclamar!

Um comentário:

Anônimo disse...

Você devia ter lavado a loucça que ele mandou e aproveitava o exercício para jogar na cabeça do infeliz uma panela de pressão!!!
É muita falta de respeito, né???
Tô indignada com tudo isso!!!
Humpf!!!

Bjs