quarta-feira, 27 de maio de 2009

Eita família de mulherada inteligente!

Amandinha de 3 aninhos é muito espertinha. Levou uns copos que a avó mandou para gente, que estava jogando e esperando um cafézinho, e os colocou em cima da mesa. A tia Rose perguntou a ela o que era aquilo, tentando entender o que estava acontecendo.
Amanda: - copo, tia Rose, isso é copo.

de que adianta?

Estou tentando parar de fumar pela milésima terceira vez. O problema é que para inibir a abstinência do tabaco, to ingerindo açúcar. Daqui a um tempo o povo vai me encontrar na rua e não vai me reconhecer. 1º - estarei sem o cigarro nas mãos. 2º - vou estar redonda. Ai ai, que dilema! Well, pelo menos não serei alvo do sr. José Mortício Serra. Se bem que é capaz dele proibir a goiabinha nos próximos meses. E pior, pedir para nosso próprios camaradas nos dedurarem. E ainda tem a a cara de pau de dizer que foi do movimento. Vai caçar ladrão, zifio!
Se eu conseguir parar mesmo (veja bem, não to prometendo nada), juro não ser uma ex-fumante chata, juro!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Olhos de ouvir

Sexta-feira recebi uma amiga que morou comigo em Barcelona. Matei as saudades dela e ao mesmo tempo veio a tona muitas outras saudades daquela época boa. Fomos jantar num japa e a levamos a um bar totalmente alternativo na Praça Roosevelt. Adorei. Aliás, me parece que eu, morando em São Paulo, conheço esses lugares só quando recebo visitas.
Pois domingo decidi que isso ia mudar. Peguei minhas três pequenas e fomos fazer um passeio cultural - Museu da Língua Portuguesa/Pinacoteca. Amei o museu. Sabe o termo olhos de ouvir? Lugar comum ali. Quero ir muitas outras vezes ainda, sozinha. Porque para mim, museu é lugar para a gente ir solita mesmo. Ah, e o café da Pinacoteca, de frente para o Parque da Luz, é um charme só. Vale a pena conferir. Esse é para ir com gente bacana, muito bacana.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Todo radicalismo é doente

Eu, e os trocentos mil católicos deste estimado País, estamos revoltados. Aliás, não sou católica, não vou a missa, não sei o que é Páscoa, Corpus Cristi, mesmo sendo batizada e crismada nessa igreja. Dom José Cardoso Sobrinho, arcebispo metropolitano de Recife e Olinda excomungou a mãe, que autorizou, e a equipe médica que o realizou o aborto de uma criança de 9 anos, estuprada pelo padrasto, grávida de gêmeos. Ele só esqueceu de excomungar o padrasto, pedófilo e canalha, que assumiu tb ter estuprado a irmã da vítima, uma menina de 14 anos com deficiência física e mental.

Diante da polêmica, fui pesquisar o que significava ser excomungado. Para quem não sabe, como eu, é ‘tirar a comunhão’, como que fosse expulso da igreja. Ora, meu senhor, primeiro: quem vc pensa que é para ter esse poder? Deus? Segundo: se eu fosse católica, sentir-me-ia satisfeita de ter sido excomungada de uma igreja tão cínica, prepotente e rica como a sua, que perdoa estupradores, enriquece todos os dias seus templos com ouro e pedras preciosas e condena crianças indefesas.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Feliz ano novo

Dizem que o ano só começa depois do carnaval. Então, minha gente, feliz ano novo. Bora trabalhá p Brasil andá!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tecnologia para todos, enfim.

Dia desses vi uma cena que, para mim, foi um pouco bizarra.
Em frente a farmácia aqui perto do trabalho tinha um mendiga batendo o maior papo ao celular. Isso mesmo, telefone celular. Até dei uma segunda olhada para conferir e lá estava ele, cinza, com supostamente alguém falando do outro lado. Fiquei pensando, como quem estaria ela falando?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Propaganda de TV

A Prefeitura de São Paulo está fazendo uma campanha pedindo às pessoas que não joguem lixo na rua. Tudo bem, eles deveriam mesmo é educar as criancinhas desde a pré-escola, but...
Em uma das propagandas aparece um cara falando sentado em um sofá. No final ele diz que aqueles móveis (há também geladeira e otras cositas más) foram retirados de córregos.
Fiquei imaginando, será que o fdp que jogou aquele trambolho no rio viu a propaganda e gritou: olha, é o meu sofá!!!!!!!!!! Cheio de orgulho, o animal!

Veja porque jamais encarregam um homem de dar conselhos e orientações sentimentais

Caro Roberto, Espero que possa me ajudar.

Peguei meu carro e saí­ pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre. Rodei pouco mais de 1km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido. Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! Eu tenho 32 anos, meu marido 34, e a garota 22. Estamos casados há 10 anos, ele confessou que eles estavam tendo um caso há 6 meses. Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar? Antecipadamente grata.
Renata

RESPOSTA
Cara Renata Quando um carro pára, depois de haver percorrido uma pequena distância, isso pode ter ocorrido devido a uma série de fatores. Comece por verificar se tem gasolina no tanque. Depois veja se o filtro de gasolina não está entupido. Verifique também se tem algum problema com a injeção eletrônica. Se nada disso resolver o problema, pode ser que a própria bomba de gasolina esteja com defeito, não proporcionando quantidade ou pressão suficiente nos injetores. Espero ter ajudado.
Roberto.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Eu sinto vergonha alheia

Acordei e, pela janela do meu apertamento pequeno burguês, vi que estava chovendo. E com uma cabeça de gente folgada pensei: hoje vou trabalhar de carro. Sim, porque normalmente prefiro o metrô, que não me estressa (tirando os loucos que não sabem que o trem passa de 2 em 2 minutos e entram na sua frente, mas essa história fica p outro dia), posso ler e não tenho de dirigir (melhor parte).

Até que o trânsito fluiu bem até chegar a alça de acesso a Dr. Arnaldo. Estava tendo uma passeata da Força Sindical, que protestava por juros mais baixos.

Sou super a favor de passeatas e admiro quem as integra. Mas hoje, no adiantado da hora, peguei meu celular de burguês, no meu carro de burguês (mentira) e liguei para o trabalho: - olha, vou me atrasar, to parada no meio de uma passeata. Por Jejuis Cristio eu estava longe e o cara do carro de som não me ouviu.

Na sequência, um taxista de cabelos branquinhos xingou o povo. Só que o cara do microfone viu e, aposto, o taxista quis fazer um buraco e colocar a cabeça dentro (se ele tivesse um pingo de noção, claro).

Como provavelmente o senhor já devia ser aposentado, pelo adiantado da idade, ele devia sentir vergonha de não apoiar esse tipo de movimento. Porque se os juros não baixarem, as pessoas vão perder o emprego. E se elas perdem o emprego, o taxista não tem passageiro. Daí ele vai ter de deixar o carro em casa e curtir a aposentadoria. Porque, claro, ele deve ganhar muiiiito bem e está trabalhando só para se divertir no trânsito de SP.

Foi isso que ele ouviu. E todos nós do engarrafamento também. Daí, ainda por cima, ele foi vaiado. Eu no lugar dele tinha descido do carro e saído correndo. Lição de moral!

Eu que vira e mexe sinto vergonha alheia, a ponto de mudar de canal quando vejo uma cena vexatória, primeiro quis aplaudir. Depois achei melhor levantar o vidro, já que tinha de ficar ali parada mesmo, e ligar o rádio. Eis que vem a notícia: Lula se encontra hoje com banqueiros para discutir os juros do cheque especial e o crédito. Semana que vem tem reunião do Copom.

Eu que morria de inveja dos argentinos com as panelas, senti vontade de dar o cano no trabalho e engrossar a massa da passeata. Well, mas por ironia do destino, só quem tava lá eram, em sua maioria, imagino, os desempregados. Ou seja, gente que tá lutando pelos que ainda estão empregados. Incluindo a mim e ao taxista.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

objeto não identificado no vaso sanitário

Ela chegou em casa.
Foi para o banheiro.
Tirou a roupa suja.
Abriu o cesto.
Tomou banho pelada.
Saiu do box.
Olhou a privada.
Que que minha calcinha tá fazendo aí, ein?
Ops, será que fez xixi no cesto? não to entendendo...
Não fui eu, já adianto!