segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Quando a mente voa

Estava deitada ontem pensando na oferta que fiz para vender meu carro.
Daí lembrei também, caso o negócio se realize, de dar o telefone do meu mecânico.
Ele é amigo de infância do meu irmão.
Então lembrei das irmãs dele, também éramos amigas na infância.
Lembrei da casa da avó deles, todos palmeirenses.
Daí lembrei da mais velha, que casou cedo, teve dois filhos, uma vez a encontrei e ela estava de cabelo curto e não me reconheceu. Depois, nunca mais a vi. Dizem que ela está bem.
Lembrei da mais nova. Falei outro dia no msn, está na Europa estudando. É independente, quer aproveitar a vida.
Pensei na irmã mais nova deles, que quase não tive contato.
Fiquei imaginando se ela estuda em escola particular ou do estado, pq a gente sempre estudou em escola pública.
Daí me lembrei da minha escola, das minhas amigas, das minhas professoras.
E me dei conta daquela história da briga em uma escola dia desses, quebraram tudo. Uma pena que não haja mais respeito com quem nos ensina.
Isso me levou a pensar naqueles adolescentes que estupraram a colega de 15 anos. Tudo de família de classe média. Fiquei pensando que os pais perderam as rédeas. Têm medo de falar não e criam esses monstros.
Pensei que talvez não queira ter filhos.
Mas qual era mesmo o assunto que me trouxe até aqui?

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Atualmente


Antigamente


Conversa de louco

- Alô, faz quatro semanas que tento falar com vcs, meu telefone fixo pifou.
- Que? não tem previsão para o técnico vir? Cancela essa merda, então. Vc não entendeu? Já faz 4 semanas que estou sem telefone por culpa de vcs. Cancela, cancela.
No outro dia:
- Oi, eu já sou assinante da TV a cabo e da internet de vcs, gostaria de adquirir o telefone e fazer aquele pacote que vcs oferecem.
A atendente:
- Tudo bem, só que vc tem uma dívida pendente com a gente de 1997.
O comprador:
- Mas minha senhora, eu não era cliente de vcs nessa época, nem morava em SP.
Depois de 47 minutos ao telefone, ele consegue adquirir o pacote e a moça diz que se enganou quanto a cobrança. Mas avisa que ele tem de ligar para a empresa de cobrança senão terá seu nome incluído em uma lista de devedores.
A visita do técnico fica agendada para o dia seguinte, horário estipulado.
Depois de quase 2 horas de atraso do técnico, ele liga novamente.
- Estou esperando há duas horas um funcionário de vcs que não apareceu. Meu protocolo é: 332798768759878091819GJKHuiyshskjhauyh.
A atendente:
- não temos nenhum pedido do senhor para adquirir nenhum produto nosso. Tenho sim um pedido de cancelamento de todos os seus serviços, televisão a cabo e internet, que sairão do ar em 3 horas.
Comprador:
O que? Vai ¨%$&¨)*&%%$#, vcs são loucos.
Atendente:
- Senhor, esta ligação está sendo gravada.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Deixa o Carlos Gardel comigo!


Uma sendentária

Eu sou praticamente morta quando o assunto é esporte. Até comprei um relógio que mede batimento cardíaco, mas ele continua lindo e cinza na caixinha. A comprovação que eu sou um zero, aliás, um não, 10 zeros a esquerda em matéria de esporte, tive na viagem.

Conheci uma senhora madrilenha de 69 anos em Mendoza. Ela tava fazendo uma viagem de 4 meses pela Argentina e Chile. Na subida até o Aconcagua (não, não fomos ao cume, só até o mirador, o que já foi um transtorno para a pessoa que vos escreve), achei que teria de carregá-la no colo. Pobre de mim. Pois no fim, foi ela quem me deu apoio moral, pq meu joelho tava mais fodido que o dela.

Num outro passeio fomos visitar vinícolas de bicicleta. Sim, perigoso, pq tinha degustação, oia! Na terceira vinícola eu ganhei dela, afinal sou boa bebedora. Tomei várias taças a mais que ela. Portanto, fui de van e ela continuou o percurso na bike.

Ok, fazia uns 10 anos que não subia numa bicicleta, sem exagero. Os únicos meios de transporte que utilizo são carro, busão e metrô, que cá entre nós, não precisa fazer muito esforço físico, tirando a merda da escada do metrô Vila Madalena. Hoje já liguei p porteiro do prédio. Ele vai ligar a esteira empoeirada para mim. Da próxima vez que encontrá-la, ela vai ver só. E tenho dito!

Faz frio no Aconcagua


De volta

Depois de anos imendando um trabalho no outro, consegui tirar férias no mês de outubro. Descobri muitas coisas sobre mim, foi estranho, não nego. Nos primeiros dias fiquei como uma barata tonta, sem saber o que fazer, aonde ir com tanto tempo livre. Descobri também que o dia é muito curto. Ah, e que também não me permito descansar, pelo menos fisicamente. Mas só de não pensar em nada, manter a cachola limpa, já tá valendo. Fui viajar 10 dias para Argentina - Buenos Aires e Mendoza. Esperava treinar meu espanhol, mas ou falava com brasileiro, que é igual capim, ou os portenhos falavam português melhor que eu. De uma coisa eu me certifiquei: essa briga de brasileiros e argentinos é uma tremenda besteira. Fomos muito bem tratados. Eles são bem simpáticos. Já já conto mais coisas.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Férias

Gentessssss, estava em férias, perdão pela ausência. Logo, logo trago novidades sobre a Argentina. Aliás, uma dica: Buenos Aires é um ótimo lugar para quem quer aprender português, só tem brazuca, risos. Beijos