sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Noite de estréia

Hoje faço minha estréia neste blog. Assim, como em uma cerimônia de Oscar gostaria em primeiro lugar de agradecer ao time pelo convite e pela oportunidade.
Não tenho a pretensão de doutrinar ninguém, pelo contrário. Mesmo porque, diferentemente, das fórmulas de bolo das revistas femininas, a solução para nossas angústias e problemas não está à venda na banca mais próxima ou na sessão de auto-ajuda. Gostaria apenas de compartilhar algumas experiências e até mesmo mazelas. Sabe tipo terapia de grupo?
Dia de estréia é assim. Nervosismo. Qual o melhor tema? E a gramática? E se todos odiarem o que eu escrevi. Enfim, é o risco de sair do anonimato.
Bem, resolvi escrever sobre um filme ao qual assisti nesta semana. O título em português: A Arte do Amor.
Embora o enredo fosse daqueles bem manjados, típicos das comédias românticas (das quais sou fã, fazer o quê, nobody´s perfect...). Bem, para resumir: o filme fala sobre uma garota que cria um amigo invisível que se torna seu namorado imaginário. Tudo corre bem, até que a garota se apaixona por um homem real. Quando o bofe real descobre a verdade, segue à risca o manual do homem moderno: fica "p" e se afasta da garota. O cara só resolve lutar por ela quando o seu amigo, aparentemente non sense, se mostra o único e, numa de Zaratrusta de almanaque, profetisa: " a vida inteira ela foi apaixonada por um ser imaginário, mas você é real e no primeiro problema o que você fez: foi embora."
Quantas vezes, isso não acontece com a gente. Conhecemos um cara legal e quando tudo parece estar bem eis que surge o primeiro problema e o bofe toma chá de sumiço.
Não queremos alguém imaginário que seja perfeito. Que nos mande flores, que assista a todos os filmes românticos disponíveis e que seja até chato de tão tão certinho. Queremos alguém de carne osso, que fale palavrão e até palite os dentes, mas que seja o primeiro a segurar em nossa mão quando algo de ruim acontece.
Será a realidade o grande vilão dos relacionamentos do século 21? Manifestem-se, please!!!

MKT

Alguém pode me ensinar a fazer mkt pessoal?
Ah, também preciso aprender a me defender dele!
Eu imploro!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

EU QUERO FAZER XIXI EM PÉ

Minhas amigas mais íntimas, por assim dizer, sabem que eu já fiz um acordo com Deus. Na próxima encarnação eu vou fazer xixi em pé. Isso mesmo, quero nascer homem. As feministas que me perdoem, sim, porque só algumas mulheres conseguem entender quando falo isso.
Eu resolvi falar disso aqui por causa do post da Pau, abaixo. E também, quem já leu alguma coisa minha aqui, sabe que eu de feminista não tenho nadica de nada. Portanto, quem quiser, pode se descabelar à vontade.
Eu quero nascer homem não só para fazer xixi em pé, obvio. É que mulher é um bicho muito estranho. E isso não tem nada a ver com cultura, religião. Nada disso. Na minha teoria, só pode ser hormônios, não consigo encontrar outra explicação.
Vejam:
- o relacionamento é sempre infernizado pela parte feminina.
- mulher é muito curiosa, sempre precisa saber de tudo nos mínimoooooosss detalhes
- mulher não gosta de outra mulher só porquê... sem porquês. Simplesmente não vão com a cara.
- mulher quando elogia a outra, é porque está com inveja ou porque achou feio e não quer dizer.
- mulher quer discutir sempre, o tempo todo, sobre tudo, da cor da cortina ao esmalte da unha.
- a gente está sempre preocupada com alguma coisa (e sempre é uma coisa boba)
- a gente sempreeeeeeeee quer agradar quando convida alguém para alguma coisa
- e se alguma coisa não dá certo, nem se for o tempo, do qual não temos controle, nos sentimos culpadas.
- entre outros exemplos, né.

Eu já ouvi a mulher de um amigo pedindo desculpas para seus convidados, que estavam em sua casa de praia, porque aquele final de semana que os amigos dele foram para lá, choveu.
Também já ouvi um namorado sugerir, na segunda, uma praia no sábado e a namorada ir: na terça fazer depilação, na quarta comprar um biquíni novo, na quinta fazer as unhas e na sexta as malas. Daí ela liga para ele e pergunta: amor, que horas a gente vai?
E o namorado: - vai aonde?

Eu escrevi isso por causa de um blog que acabei de dar uma sapeada. É de uma pessoa que já trabalhou comigo. E eu, acho que até por influência de outras mulheres, não me bicava muito com ela. Pois assumo, ela escreve muiiiiiiiiiitttttttttoooooooo bem. To adorando acompanhar o blog.

Assumi também para a Aline e fiquei preocupada.

Aline diz:
Mas o legal do blog é exatamente isso
Aline diz:
Não ter padrão...
Aline diz:
A gente já escreveu de família, feminismo, jornalismo
Aline diz:
Está legal demais!!!
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
to lendo um blog de uma menina
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
e cheguei a uma conclusão
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
as vezes, ser mulher nos impede de ver as qualidades de outra mulher, como profissional, por exemplo
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
a gente é muito mesquinha e encrenqueira
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
o blog dela é demais
Vanessa Spada: Justo a mim coube ser eu! ai que saco diz:
e eu sempre a achei uma marketeira
Aline diz:
AHAHAHAHAHAHHAA
Aline diz:
Vc que tem o coração ruim vanessa!!!
Aline diz:
Desci
Aline diz:
Bj

Mais um motivo para eu querer fazer xixi em pé! E tenho dito!

Complexidade feminina...

Tem gente que consegue ser mais chata que eu. Impressionante.

Se liga na conversa - é extensa, mas se até EU tive paciência pra ler, qualquer um consegue ir até o fim.

Chega uma hora que dá uma vontade de gritar, que o ar parece que vai faltar, mas respire fundo e continue!

Mulher - Onde você vai?
Homem - Vou sair um pouco.
M - Vai de carro?
H - Sim.
M - Tem gasolina?
H - Sim... coloquei.
M - Vai demorar?
H - Não... coisa de uma hora.
M - Vai a algum lugar específico?
H - Não... só rodar por aí.
M - Não prefere ir a pé?
H - Não... vou de carro.
M - Traz um sorvete pra mim!
H - Trago... que sabor?
M - Manga.
H - Ok... na volta eu passo e compro.
M - Na volta?
H - Sim... senão derrete.
M - Passa lá, compra e deixa aqui.
H - Não... melhor não! Na volta... é rápido!
M - Ahhhhh!
H - Quando eu voltar eu tomo com você!
M - Mas você não gosta de manga!
H - Eu compro outro... de outro sabor.
M - Aí fica caro... traz de cupuaçu!
H - Eu não gosto também.
M - Traz de chocolate... nós dois gostamos.
H - Ok! Beijo... volto logo...
M - Ei!
H - O que?
M - Chocolate não... Flocos...
H - Não gosto de flocos!
M - Então traz de manga prá mim e o que quiser prá você.
H - Foi o que sugeri desde o começo!
M - Você está sendo irônico?
H - Não... tô não! Vou indo.
M - Vem aqui me dar um beijo de despedida!
H - Querida! Eu volto logo... depois.
M - Depois não... quero agora!
H - Tá bom! (Beijo.)
M - Vai com o seu ou com o meu carro?
H - Com o meu.
M - Vai com o meu... tem cd player... o seu não!
H - Não vou ouvir música... vou espairecer...
M - Tá precisando?
H - Não sei... vou ver quando sair!
M - Demora não!
H - É rápido... (Abre a porta de casa.)
M - Ei!H - Que foi agora?
M - Nossa!!! Que grosso! Vai embora!
H - Calma... estou tentando sair e não consigo!
M - Porque quer ir sozinho? Vai encontrar alguém?
H - O que quer dizer?
M - Nada... nada não!
H - Vem cá... acha que estou te traindo?
M - Não... claro que não... mas sabe como é?
H - Como é o quê?
M - Homens!
H - Generalizando ou falando de mim?
M - Generalizando.
H - Então não é meu caso... sabe que eu não faria isso!
M - Tá bom... então vai.
H - Vou.
M - Ei!
H - Que foi, cace.te?
M - Leva o celular, estúpido!
H - Prá quê? Prá você ficar me ligando?
M - Não... caso aconteça algo, estará com celular.
H - Não... pode deixar...
M - Olha... desculpa pela desconfiança... estou com saudade... só isso!
H - Ok meu amor... Desculpe-me se fui grosso. Tá.. eu te amo!
M - Eu também!
M - Posso futricar no seu celular?
H - Prá quê?
M - Sei lá! Joguinho!
H - Você quer meu celular prá jogar?
M - É.
H - Tem certeza?
M - Sim.
H - Liga o computador... lá tem um monte de joguinhos!
M - Não sei mexer naquela lata velha!
H - Lata velha? Comprei pra a gente mês passado!
M - Tá.. ok... então leva o celular senão eu vou futricar...
H - Pode mexer então... não tem nada lá mesmo...
M - É?
H - É.
M - Então onde está?
H - O quê?
M - O que deveria estar no celular mas não está...
H - Como!?
M - Nada! Esquece!
H - Tá nervosa?
M - Não... tô não...
H - Então vou!
M - Ei!
H - Que ééééééé?
M - Não quero mais sorvete não!
H - Ah é?
M - É!
H - Então eu também não vou sair mais não!
M - Ah é?
H - É.
M - Oba! Vai ficar comigo?
H - Não vou não... cansei... vou dormir!
M - Prefere dormir do que ficar comigo?
H - Não... vou dormir, só isso!
M - Está nervoso?
H - Claro, porra!!!
M - Por que você não vai dar uma volta para espairecer?

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

avós=pré-história

Minha sobrinha de seis anos convidou somente os avós para uma exposição da escola. Os pais e os tios não podiam ir. A menina é esperta desde pequenininha.

A exposição era sobre pré-história.

kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Minha mãe não ficou muito feliz, não. Não vou mentir p vocês!

Conversa de louco

- Coitado, os pais dele morreram.
- Ué, mas eu não sabia que era filho único!

Meu deusssssssssssssssssssssssssssssss

terça-feira, 27 de novembro de 2007

RAPIDINHA da tarde

Justiça seja feita. Verdade seja dita.

A dona “Vai nessa, vai” posta aqui várias histórias sobre a tia lixeira, a mãe desastrada e a avó (com essa eu não vou zuar porque vovós e vovôs são sagrados), mas não assume que a insanidade também habita o cérebro dessa ser humana.

Parece que a dita tá usando entorpecentes.
Olha o nível da coisa!

Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
eu to ficando loucaaaaaaaaaa
Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
tava até agora falando com a minha prima achando que era vc
Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
Kkkkkkkkkkk

Eis o diálogo da DROGADA com a prima FALSA:

Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
vou ter de falar com o C pelo msn, mesmo
Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
pq ele voltou no meio do caminho, não deu tempo

Eis o comentário da prima VERDADEIRA:

Os olhos são as janelas da alma... diz:
que???????????????????????

(E a DROGADA insiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiste!)
Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
a gente tava indo p Ultragaz e no meio do caminho, qdo ele ficou

Ops... a conversa parou pela metade.
Claro! O efeito da heroína passou e a LESADA voltou à realidade.

Mas peraí. Não acabou não. O pior vem agora.
Depois de tudo isso a DESCOMPENSADA ainda tem coragem de dizer:

Vanessa Spada: EU QUERO SOL! diz:
eu sou normal

Ahã. Super.

Dermatologista já!

Precisamos urgentemente de um médico na família. Apesar de ter zilhões de meninas, não, não precisamos de um gineco. Precisamos mesmo de um dermatologista. É, porque uma hora ou outra alguém vai ter alergia e pronto, se tivéssemos um dermato por perto, ninguém sofreria.
Sabe o que é?! O povo lá é meio "atrapaiado", se é que vocês me entendem. A minha ilustre mãezinha já usou o spray de cabelo, que meu irmão comprou p fazer um topete, como desodorante. Uma tia já usou um spray gringo achando que era desodorante. E era, pero para los pies. A outra escovou os dentes com pomada para espinha e a mesma também passou Dap no rosto, achando que era seu creminho anti-rugas.

Outro dia fui levar minha vózinha (essa tá perdoada porque não enxerga direito) ao médico. No meio do caminho, debaixo de um sol escaldante, sinto um cheiro super forte de sabonete.
- Vó, a senhora tomou banho e esqueceu de se enxaguar?
- Eu não, imagina!
- Nossa, mas tá um cheiro tão forte de sabonete! Será que tem algum sabonete aberto aqui no carro?
- Ah, vai ver que é o creme que eu passei nos braços.
- E onde estava esse creme, vó?
- No armário do banheiro, ué.
- Vóoooooooooo, era sabonete líquido.

Tambem sobre as segundas...

Eh meninas, voces acham que as coisas so acontecem com voces? Segunda-feira eh mesmo o dia.
Fui escalada de ultima hora para fazer a cobertura do estupendo, magnifico e inegualavel Premio DCI.
Juro que tentei nao ir.
Dialogo com a editora-chefe:
- Crisinha (sim ela me trata assim quando quer um favor), seria muito bom voce ir, assim voce ajuda o Theo.
- Mas Marcia, eu nem estou vestida adequadamente...
- Voce esta otima! Olha so como eu estou. Mas se quiser mesmo eu te dispenso mais cedo pra ir trocar de roupa... Voce consegue fechar a sua pagina cedo, tenho certeza.
Saco!
E la fui eu pagar mico.
Um monte de executivos de empresas importantes e a gente la tentando adivinhar quem eh quem. Identificacao? Imagine, o povo era importante demais para isso.
O representante da Petrobras (gerente geral, imagine se nao fosse), simplesmente nao respondia a uma pergunta minha: "Ah, isso quem responde eh o especialista da area". Outra pergunta, mais generica "ah, disso eu tambem nao estou muito a par". Uma terceira. "Como eu disse essas perguntas quem pode responder sao os tecnicos". Minha proxima pergunta seria: "vc faz o que entao la?", mas achei melhor nao...
Entro no auditorio e cruzo nas escadas com o "Orestes", vulgo principal acionista (tudo isso para nao escrever Quercia).
Enquanto ele subia as escadas na minha direcao pensei em para-lo e perguntar: "Vc sabe quem eu sou?". Ele diria "Nao" e eu "Otimo" e o empurraria escada abaixo... mas achei que o local tinha testemunhas demais e desisti (se bem que eu acho que muitos ali nao se importariam se eu ralmente o fizesse).
Mas tenho que confessar, no fim ate que foi divertido ;o)
Em tempo: insonia total, reparem na hora do post...

Coisas que só acontecem às segundas – Parte II

Segunda-feira é o dia mais uó – para quem não sabe o que significa, uó é uma palavras muito utilizada pelo público gay que significa um exagero de ruim – da semana, não tem como negar. Toda segunda acordo estranha, meio que mal-humorada, com uma sensação de que devo permanecer na cama até a terça-feira e que o trabalho literalmente será difícil.
Bem, hoje claro que não foi diferente! Aconteceu a mesma coisa, mas lá vamos nós, afinal a semana é longa e tem muuuuuuito a fazer. Entrei na Federação às 8h – sim caros leitores, às 8h da matina da ensoralada e chata segunda-feira eu já estava sentada à frente do meu computador querendo trabalhar. Querendo, afinal mais uma vez o nosso servidor de merda me impedia de abrir o Outlook, de entrar na rede e abrir os meus arquivos, de encaminhar e-mails com solicitações de entrevistas, enfim…literalmente de trabalhar.
Já que não posso fazer nada que dependa da Internet vou adiantar a minha vida e fazer o release da pesquisa que tenho que divulgar. E lá vou eu, endividamento, inadimplência, facilidade de crédito…melhor salvar antes que o computador dê pau e…ué, não salva, nem nos meus documentos…PQP travou tudo!!! Quando sou obrigada a reiniciar o computador – e rezar para que o word tenha salvo em arquivo temporário – decido tomar um café, falar 10 minutos de coisas engraçadas no café com a galera que madruga no trabalho e voltar à ativa.
Volto para o meu posto. Olho para o meu computador com aquela cara de “ou você funciona ou tenho um ataque de fúria igual o Michael Douglas e acabo com a sua vida insignificante” e eis que ele resolve funcionar. Faço todo o meu release, salvo na pasta, mas ainda preciso de um arquivo que está no meu Outlook e não consigo abrir devido ao problema do servidor. Enfim, às 10h30 o servidor volta a funcionar e eu me deparo com 153 e-mails insuportáveis e horríveis, assim como a segunda-feira.
Lá vamos nós…lê e-mail, passa solicitação, atende o telefone, faz nota, confere texto atende o fone, atende o celular, acompanha entrevista, volta para terminar o release, vai negociar pauta, pede explicação para a economista, atende o fone,atende o fone, atende o fone, conversa com a chefe, vai para reunião, atende o celular, volta à mesa, atende o fone, atende o fone, atende o fone, atende o fone e deixa o fone tocar, deixa o fone tocar, deixa o fone tocar…
A segunda-feira continua “braba” e parece que pouca besteira é bobagem. Eis que nenhum e-mail entra e nenhum e-mail sai do Outlook. Caixa cheia novamente. Já viram um e-mail de uma assessoria de comunicação com menos de 5 megas??? Existe, é o meu!!! Paro tudo o que estou fazendo e lá vou apagar os e-mails em excesso. Apago a caixa de entrada, limpo as pastas pessoais, salvo as fotos nas pastas e por último entro na minha pasta de itens enviados. Onde estão os meus itens enviados??? Onde estão as minhas sugestões de pautas exclusivas??? As minhas notas estrategicas??? Boa pergunta caros leitores, até agora o departamento de informática ainda não encontrou!!! Simplesmente sumiu, apagou tudo!!! Escafedeu-se!!!
Viro para a santa de altar da chefe e pergunto:
- Posso falar um palavrão bem feio e relaxante??? (pergunto com lágrimas nos olhos de tanta raiva)
- Deve!!! (responde a boss)
- C-A-R-A-L-H-O!!!
- Está se sentindo melhor??? (pergunta a boss)
- Muito!!!
E lá vamos nós continuar com a segundona. Liga para o Aidar e pergunta da exclusiva. Descobre que a exclusiva não vai rolar porque os dados revelados na pesquisa nem são tão assim “cinematográficos” (palavras do próprio).Pensa em outro veículo, liga, gosta da pauta, manda os dados e aguarda. Enquanto aguarda imprimi os textos do press kit do evento de terça-feira. Cinco textos razoavelmente grandes, várias páginas, papel timbrado. Pronto, tudo separado, agora apenas colocar na pasta e a boss vem toda esbaforida:
- Aline, você imprimiu o texto da exposição???
- Sure!!!
- Ai…você vai me matar, mas agora a exposição será simultamente em 10 cidades brasileiras e a gente tem que citá-las no release. Enfim, temos que imprimir novamente. (fala a boss com cara de quem não teve culpa)
E vamos imprimir, gastar papel, vamos contribuir para o desmatamento da Amazonia!!!
No meio da impressão lembro da pauta xclusiva que está aguardando aprovação da Globo News, lembro da entrevista do presidente para o Jornal Hoje, lembro que tenho que retornar um monte de ligação. Aiiiiiiii…eu quero ajuda!!! A Globo News desiste da minha super pauta, o Jornal Hoje vingou – por sorte de Deus – e as ligações foram todas retornadas.
Toca o telefone, é o SBT querendo a minha pesquisa. Resolvo falar com a produtora sobre a pauta rejeitada por duas emissoras de TV e ela simplesmente adora e promete usar no outro dia. Pede exclusividade, mas exclusividade sem entrevista e com os dados apenas em off não rola, ela aceita mesmo assim e ufa, agora só faltam os 15 jornalistas que tanto queremos amanhã confirmarem e PQP…esqueci que o Aidar ainda está me devendo uma resposta daquela outra pauta. Ligo para ele imediatamente:
- Aidar, é a Aline de novo e…
- Fala gata (ele fala num tom mais ou menos de “pára de me ligar pelo amor de Deus”)
- Sabe aquela pauta de pet que te passei semana passada¿ (pergunto toda solícita)
- Sei, mas a gente não vai dar agora, tudo bem???
- Ah…é!!! Nossa, uma pauta tão legal! Dá para fazer tantas imagens!!!
- É, a pauta é ótima, mas a gente tem que esperar pelo menos mais uns dias para sugerir.
- Ah tá…posso te pedir outro favor???
- Você pode tudo o que quiser!!! (fala ele daquele jeito único dele)
- Manda a pauta no meu e-mail???
- Ué, mando, mas por quê???
- Porque eu perdi a minha pasta de itens enviados inteiros e eu não tenho aqueles números extras que te passei e se pedir para a economista sentar do meu lado de novo para refazer eu não saio viva hoje daqui. (falo com a maior cara de pau do mundo)
- Te mandando agora!!! (gargalhando)
Entre mortos e feridos salvaram quase todos. Saí do trabalho às 21 horas, cansadíssima, perdi o Bom dia Brasil, perdi a Globo News, mas pelo menos conseguimos a confirmação do JN para amanhã.
Graças a Deus que amanhã é terça-feira!!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

PAU

Proooooooooooooonto, gente. Cheguei!
Se animaram com o título, né safadonas?
Muita calma!
PAU é como vou assinar no blog. Pra quem não sabe, PAU é como alguns me chamam. Sou Paula mas também sou PAU, Pauleta, Paulinha...
E esse post é pra dizer que a partir de agora VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR!
Mas por favor: não me pressionem. Eu preciso me acostumar com a idéia de ter um filho chamado Blog. Sim, eu também sou uma dessas pessoas completamente preguiçosas pra diários, orkut, fotoblog e tudo mais que tem nessa tal de internet.
Preciso me educar a alimentar meu filho pelo menos uma vez por semana. Me ajudem. Socorroooooooooo!
Por enquanto é isso.
Preciso ir. Tenho que escrever uma matéria chata pra uma pessoa INSUPORTÁVEL.
É a vida.
Em breve a PAU estará de volta.

Coisas que só acontecem às segundas!

Eu adoro o Garfield. Ele odeia segundas-feiras, como eu! E tem zica que só acontece nesse dia fatídico. E olha que esse foi ensolarado, do jeito que eu gostcho.
Bem, mas diante de tantos conflitos (que só poderiam acontecer às segundas), fui de bicão para o Tim Festival. E claro, não entrei. Bicão e micão.
To lá, fazendo um H com uns amigos, esperando o táxi p voltar para o aconchego do lar, quando me aparece uma louca. Primeiro ela chegou como quem não queria nada, perguntou do festival, queria comprar ingresso (!! Último dia, ela não sabia do Tim Festival, pela conversa)
Seria ela um ET vestido inteirinho de branco?
Respondemos e continuamos o nosso animado papo. Não contente, a criatura volta, me mira e dispara: Que Deus te abençoe e ..... não lembro o resto. Imaginei que era esses evangélicos que tentam nos converter. Mas pó, na frente do Auditório Ibirapuera?! Como assim?!
E continuou: - sua maior qualidade é a sua sinceridade. Você é uma pessoa que fala o que pensa! Uau, ela acertou na mosca.
Daí ela vira para um amigo e diz: desista dessa sociedade que você fará. Pronto, o pânico se instalou. Ele estava me falando no caminho justamente sobre a parceria que ele estava fazendo com sua revista.
Nessa altura do campeonato eu já estava prestes a sair correndo. Meda, meda, meda.
Bem, ela ainda me disse que o homem da minha vida é bem mais velho que eu (como assim, eu já tenho 31?!) e que terei um casal de gêmeos (ai que lindos). E desapareceu. Juro, sumiu entre as árvores do Ibirapuera.
O povo entrou no show e eu no táxi, desesperada de medo!
Tem coisas que só acontecem em uma segunda-feira
PS: O nome dela era o mesmo que o meu, socorrooooooo
PS1: Será que ela queria me seqüestrar e roubar meu rim?
PS2: Ela me disse que eu amo o que faço, profissionalmente, mas que ia mudar de ramo. Claro, obvio, com um casal de gêmeos, eu vou fazer o que além de ser mãe!?

Ai, dois amigos sonharam que eu tava grávida. Socorroooooooooooo

domingo, 25 de novembro de 2007

De volta à família

Já postei aqui que minha família é anormal. Não, ninguém melhorou ou foi internado no hospício. Continua tudo igual, cada qual fazendo sua trapalhada. E justamente hoje, quando alguém falou alguma coisa de post de família, lembrei de uma história hilária.
Sabe como é mulher, né! Faz mil coisas ao mesmo tempo: lava louça falando ao telefone, com o arroz no fogo, olhando o filho que brinca ali perto e ainda grita para o marido: amor, apaga a luz do banheiro. Pois bem, só que nem todo mundo consegue fazer isso o tempo todo e ainda trabalhar em um lugar barulhento e ir e voltar à pé para manter o corpitcho. Eu entendo que uma hora a gente surta, mas tudo tem limites.

O dia D!!!

Ela levantou, tomou banho, deixou o almoço quase pronto para dois filhos marmanjos, lavou a louça, estendeu a roupa, secou o cabelo, arrumou as camas, se vestiu, passou batom, pegou a bolsa, o casaco, a sacola com o tênis para voltar caminhando e o livro. Ao fechar a porta, lembrou que deveria colocar o lixo para fora. O lixeiro já teria passado antes dela voltar. Pensou: coloco ali na portão e tá tudo limpo.
E foi, foi caminhando para o trabalho, um lugar divertido, mas barulhento. E foi, por vários quarteirões levando a bolsa, o casaco, a sacola, o livro e... o lixo.
É, o que o estresse não faz com as pessoas, disse ela, tentando se explicar. Mas só quem carrega lixo porque tá estressado, é o povo da minha família.
Ah, ela só se deu conta que carregava o lixo depois de trocar de mãos o que carregava, porque tava pesado, sabe?! Disfarçadamente ela o colocou no poste e saiu correndo, atrasada, para o trabalho. Nesse dia ela ligou para o médico e marcou uma consulta. Ah tá.

PS.: ela também já andou dois quarteirões com a toalha de banho enrolada no antebraço, achando que era o cachecol que levava no pescoço.

PS 2.: ela já sacou dinheiro e o deixou no caixa automático, levou só o mais importante, o cartão e o recibo.

MAs isso são só pequenos exemplos. Ainda tem muiiiiiiiiitas histórias para contar

As patricinhas no estádio

Não sei quando, como, porquê. Só sei onde.
Duas amiguinhas, lindas, vindas do interior de SP para estudar jornalismo na Capital resolveram ir ao jogo de futebol. Adivinhem para quem elas torciam? Claro, para os bambis. Seus super amigos da faculdade compraram os ingressos e não sei por qual motivo exatamente as esperariam na porta do panetone.
Mas, as duas, acredito eu, perderam o horário fazendo escova e unha a la francesinha. Eis que chegam diante do estádio, ops, do panetone, e conseguem estacionar o carro com um flanelinha simpático (como assim?) e vão esperar os amigos.
Patricinha 1 no celular: fulano, já estamos aqui na porta, onde vocês estão?
Amigo: Ah, meu, vocês demoraram e a gente entrou. Vendemos os seus convites.
Patricinha 1: e agora?
Amigo: tentem comprar de um cambista.
E as duas saem desesperadas, não conseguem mais contato com o amigo e tentam se virar. Encontram um cambista e pensam: hã hã, vamos entrar!
Patricinha 2: Moço, oh moço, quanto é o ingresso.
Cambista: Para qual setor?
Patricinha 1: Ai, sei lá, para o mais bacana, que a gente possa ver melhor os jogadores e o campo.
Cambista: ah, tenho sim gatas. R$ 50, 00 cada. (!!!!!!!!!!)
Patricinha: mas tem de ser o melhor lugar então, tudo bem?!
Cambista: claro, o setor amarelo é o melhor de todos, podem confiar
São Paulo x Corinthians: setor amarelo = gaviões da fiel
Nem preciso contar o resto, né. Foi a patricinha 1 que me contou essa história. É verídica!

Relacionamentos modernos

Às vezes me questiono: qual a ética nos relacionamentos hoje em dia? Você conhece alguém na balada, rola uma empatia, e pronto: ficam juntos. Minutos depois, vocês parecem que nasceram grudados. Não se importam nem com as pessoas passando e esbarrando. Bonito, né. Que paixão! Algumas horas depois, cada um vai pro seu lado e nunca mais se vêem. Algumas vezes rola uma troca de telefone, um segundo encontro. Pode até chegar a um namoro. Mas é coisa rara, vocês não acham? E quando você já conhece o alvo, a coisa é pior ainda. Você já saiu com algum colega de trabalho? Se não rolar namoro, é a coisa mais ridícula do mundo. Vocês podem dormir juntos numa noite e no dia seguinte se esbarrem no corredor e parecerem dois desconhecidos. Surreal.
Outras situações bizarras podem ocorrer quando a gente sai com mais de uma pessoa, no mesmo período. É preciso ter jogo de cintura. Por mais que você não queira namorar com fulano, é muito chato se você encontrá-lo e estiver com outro. Por isso, lição aprendida: nunca saia com duas pessoas do mesmo círculo social ao mesmo tempo. Você corre sério risco de se meter numa situação, no mínimo, constrangedora. Pode acontecer o contrário também, e você se deparar com algum "pretendente" agarrado com outra em alguma balada por aí. Mesmo que seja apenas um webdesign, você não vai gostar nadinha. Difícil essa vida de mulher solteira moderna.

Desentendimentos

Preciso compartilhar essa história com vocês. A Renata 'Grama' (Tilda) já fez um comentário no post anterior, mas vou reproduzir o ocorrido aqui. Quem me conhece sabe que sou do tempo que a gente fazia curso de datilografia. Quando eu era adolescente, computador ainda era coisa do futuro. Para falar a verdade, nunca tive sequer diário. Por isso, estou me achando muito moderna com essa coisa de blog. Daí, ontem (sábado) a noite, eu, toda empolgada, conto para a turma: "Eu tenho um blog agora. Eu, a Vanessa e mais algumas amigas". E a Elis me pergunta: "Como chama o blog?". E eu: "nos temos um blog". Elis de novo: "Tá. Mas como chama o blog?". E eu novamente, ainda calma: "nos temos um blog." Elis: "Já entendi. Mas como chama o blog?". E eu: "NOSTEMOSUMBLOG PONTO BLOGSPOT PONTO COM". Risos geral dentro do carro da Dani.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Blogmania

Ai ai…enfim, o sossego do meu lar!!! Depois de três dias inteiros respondendo à amiga: “Vanessa, em casa eu vejo, tá foda! Vanessa, não dá, tá foda!”, a minha atual situação é: sexta-feira à noite, esparramada no vermelhão, de pijama confortável, fazendo o primeiro post por aqui.
Me considero uma pessoa fissurada em blogs. Adoro blogs pessoais, de revistas, de jornalistas, de música, de tudo. Para os que não sabem eu já possuo um blog (quem quiser conferir o link está ao lado direto da sua tela), um canto virtual que nasceu com a proposta de morrer logo – afinal antes dele dei vida e matei pelo menos uns oito blogs. Ironia do destino ou pura falta do que fazer naquele momento da vida e O Diário de Aline Jones vingou, tornando-se muito além de “diário virtual”, mas um parceiro das coisas que acontecem na minha vida, interesantes, felizes, tristes, engraçadas e inusitadas (cá para nós eu sou um poço de situações inusitadas).
Enfim, agora o próximo passo é aqui, um blog comunitário, com seis jornalistas completamente diferentes, com personalidades extremas, mas com muito em comum, principalmente quando a pauta em questão é escrever qualquer coisa. Acredito que daqui alguns meses o blog já terá uma personalidade própria – se bem que a falta de um perfil determinado já é a principal personalidade – e nossos queridos, amados e futuros leitores já identificarão quem escreve os posts apenas pelos títulos.
Bem, quem fala demais dá bom dia a cavalo, então vamos apressar o texto por aqui. O que importa é que a blogmania atingiu cinco talentosas, estilosas, jornalistas e mulheres - tirando a minha pessoa que já é viciada em blog - e elas aceitaram o desafio. Estou orgulhosa de todas que aceitaram a brincadeira e das que já se soltaram e escreveram as primeiras linhas. Vã, Cris e Niza, adorei tudo até agora! Vã, acho que você é mais Jones que eu e que as coisas literalmente acontecem mais com você do que comigo! Cris, suas observações e relatos jornalísticos foram ótimos! Niza, quando li o seu post achei que era meu, porque no meu blog pessoal tive um ataque de fúria e questionei o motivo pelo qual a maldita queimou o soutien em praça pública!
Agora só falta a Gi Cidoca e a Pauleta liberarem a veia blogueira. Ambas são engraçadas, animadas, sarcásticas, criativas e tenho certeza de que suas criações serão iguais.
É isso aí gatas, amigos, leitores novos e futuros. O primeiro post está aqui. Desculpem a falta de criatividade nas palavras, mas como falei à Vanessa “tá foda”! Estou cansada, traumatizada até pelo menos amanhã de manhã com textos, mas precisava dar a minha passadinha por aqui.
É isso aí…agora nós temos um blog!!!

A 1ª vez com a Seleção Brasileira

Fomos convidados a assistir um jogo das eliminatórias da copa do mundo de 2010, que será realizada na África do Sul. O jogo contra o Uruguai, realizado no panetone, vulgo Morumbi, teve os ingressos disputadíssimos. Em menos de 4 horas, 65.700 ingressos se esgotaram.
Eu nem pensei em ir, nem de longe passou pela minha cabeça. Eis que um amigo liga para o meu bofe: - to com um par de ingressos aqui, vocês tão a fim?
Pensem: de graça, até injeção na testa. E eu adoro futebol, né. E era a seleção, pô. Falei: - liga agora e confirma nossa presença. Mas peraí, tantos amigos mais próximos, por que será que resolveram justamente nos convidar, ein?! Sei lá, o meu bofe respondeu.
Operação jogo de futebol: rodízio, trocamos o carro com o sogrão. Era dia de ficar com as filhas. - Amore, fala que na quinta-feira a gente faz um programa superrrrrrr legal com elas.
Afinal minha gente, não se pode perder um jogo da seleção ao vivo e em cores na faixa, pode-se?
2 horas depois chegamos perto do estádio. Sim, porque nem helicóptero chegaria lá perto. Tivemos de deixar o carro em um shopping, porque era o único estacionamento com seguro (o carro do sogrão, meuo). Como moramos no Brasilzão e todo mundo quer tirar vantagem em tudo, tivemos de deixar R$ 50. Sim, isso mesmo que vossa senhoria leu, cinquentão p estacionar por 4 horas. Ele me diz: ai amoreco, a gente já economizou uns R$ 150 de ingresso. Saímos no lucro.
Bem, no meio do caminho, já com nossos amigos queridos-amados-atenciosos, que fizeram, na nossa cabeça de bagre, questão da nossa companhia, perguntamos: nossa, mas como você conseguiu esses ingressos?
Eis que ouço: ah, furei fila e comprei! Era R$ 60, mas acabei pagando R$ 80. Engasgo, pasma, e pergunto: R$ 80? E ele: sim, R$ 80 por cabeça, depois vcs depositam na minha conta, não esquenta a cabeça.
Ah tá!
Resultado: 2X1 p Brasil de virada. Mas o jogo foi feeeiooo, nossa senhora!

Desabafo

Quem foi a louca que rasgou o sutiã? Eu não quero ser moderna, quero ser “do lar”, não me preocupar se o salário vai ser suficiente para pagar o aluguel, todas as contas. É, amigas, a gente já cansou de discutir sobre isso, tomando uma, nos botecos da vida. Mas nunca chegamos a uma conclusão. É um dilema sem fim. Num dia como o de hoje, juro que gostaria de não ser independente, de não precisar trabalhar. Queria mesmo é ter um marido pra me sustentar. Calma, meninas, é só um desabafo. Na verdade, acho que não tenho vocação para esse negócio de serviço doméstico. Cozinhar então... Lamentável! Bom mesmo seria ter um marido bem rico, né. Daí a gente trabalharia por hobby e teria alguém pra cuidar da casa, um cartão de crédito sem limites... Caindo na real, preciso trabalhar. Tenho três matérias para terminar ainda hoje. E não tenho marido, nem rico, nem pobre, para pagar minhas contas.

Estadão x Folha

Os caras fizeram de novo.
Estadão e Folha deram praticamente a mesma manchete hoje.
Mas o que mais me impressionou mesmo foi a foto. Apesar de não ser a mesma – pois são de fotógrafos diferentes – elas foram feitas no mesmo exato instante, quando Lula parecia tirar o suor da testa, já prevendo a dor de cabeça que viria com a queda do ministro.
Tenho uma teoria: os fechadores de capa dos dois jornais telefonam uns para os outros e combinam as manchetes. Já imaginou? "E aí cara, qual é a boa do dia?". Faz sentido, assim ninguém leva furo.
E o pobre do leitor novamente paga. É obrigado a se contentar com mesmice.
O povo podia ao menos ser mais criativo, né? Porra, a MESMA foto?
Depois eu digo que jornalista não é criativo e levo bronca.
Pronto, tá dito de novo.

A 1ª vez no estádio de futebol

Na minha casa até o cachorro era palmeirense. Meu avô, aquele típico filho de italiano, narigão e orelhona vermelhos, dizia quando eu era ainda muito pequena e barulhenta: xiiiiiiii, o Palestra vai jogar.
Minha mãe se casou com meu pai, palmeirense. Minha tia, idem. Bem, deste cedo aprendemos, as mulheres, a participar de cada jogo.
Como já disse em outro post, lá em casa eu sou a mais normal. Minha tia levava o gnomo para o bar, achava que ele que fazia o parmera ganhar. Coitado, acho que ele morreu, nosso time tá tão ruinzinho, né.
Bem, eu vivia pedindo para me levarem ao estádio, até que um santo tio resolveu fazer esta caridade.
Lembro-me como se fosse hoje: como garoava! Eu já devia ter uns 20 e poucos anos. Comprei-me uma capa de chuva e fiquei lá, vendo meu time perder do Vasco! Como bom torcedor da área do amendoim, aprendi umas musiquinhas, aprendi a xingar os jogadores, etc. Só mais tarde que me dei conta que isso não se faz, nem quando um jogador ganha zilhõessssss de reais a mais que você que tá lá, gastando seu tostão na chuva, tem preguiça de correr.
Foi tudo ok, sem maiores problemas, além do parmera SÓ conseguir empatar. Eis que chega o outro dia. Na época, trabalhava em um jornal, onde todo mundo sabia de tudo. E via tudo.
O FDP do Gavião Bueno, com aquela voz insuportável, me achou em meio a torcida. E, enquanto o câmera me focalizava, ele dizia: e a torcida palmeirense sofre nesta noite chuvosa. Fela da madre, precisava chicotear e pisar em cima. Aiiiiiiiiiiiiiiii.

E agora Jose? (ou seria Maria?)

Oba "Nos temos um blog"!
Eh verdade, tah aqui mesmo, tah no ar!
Que delicia, que excitacao, que vontade de escrever... mas o que?
Ai meu santo, a pior coisa do mundo eh pedir pra jornalista ser criativo. Pior que eles sempre acham que sao. Eu particularmente se fosse criativa tinha sido mais esperta e feito publicidade.
Me disseram pra escrever da situacao, da vida. Afff...
Tah, mas tinha que ser pelo menos da vida de jornalista. Ou melhor, de mulheres jornalistas, pra ter no minimo um contexto jah que somos cinco aqui.
Enfim. Vamos lah.
To estressada.
Acabo de chegar da redacao, dia de fechamento de especial.
Mais de um mes com o bicho na calendario e eh claro que tudo atrasou, que as materias ficaram pra ultima hora e o gargalo ficou no coitado do fechador, no caso, fechadora. E da-lhe materia sendo "cozinhada" para encaixar melhor no contexto e cobrir buraco.
Coisa normal de jornalista.
Mas e a parte feminina? A parte feminina sou eu, depois de quase 12 horas dentro da redacao, tendo almocado China in Box na frente do computador e jantado coxinha da padoca, me descabelando com o pessoal do comercial querendo ferrar minha vida com os anuncios e ainda tendo que ouvir: "Poxa baby, que olheiras sao essas? Precisa se cuidar, hein?" Grrrrrr....
Mas fazer o que se descobri que nao vivo sem essa droga chamada jornalismo?
Pronto post da Little inaugurado ;o)
Quem mais falta?
PS: Sorry, pela falta de acentuacao, mas eh culpa do note gringo!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Depois falam que loira que é burra!

Família é coisa muita louca. Que atire a primeira pedra quem não concordar ou tiver uma família normal. Então, pense em uma família de gente estranha. Depois multiplique por 10. Esta é a minha. Nunca vi tanta gente atrapalhada junta.
Minha mãe é assim: mãe, você lavou uma blusinha preta, com um decote em v, de manguinha (dou todas as dicas para não ficar dúvidas). E ela me responde, sempre me olhando, como se estivesse super prestando atenção: uma branquinha? Ah, meu, não há nervos que resista.
Então, em uma bela tarde de sábado, vamos, eu e minha querida tia, uma das anormais de mesmo sobrenome que eu, com um FORD K PRETO (em caixa alta para ninguém se perder na história) na casa da outra tia anormal.
No meio do caminho ela me pede: - pára na padaria que preciso comprar cigarro.
Claro, digo, muito solícita. Mas oh, não demora que eu to em fila dupla e isso é infração no trânsito! Digo em voz alta.
Dois minutos depois sai a criatura. E eu no carro, ligado, continuo em fila dupla.
Ela caminha pela calçada, entra em um GOL QUADRADO VERDE!
E eu: filha da #*&¨%$#, vai bater papo e eu esperando. Imaginei, inocentemente, porque a gente sempre quer acreditar nos entes queridos, que ela tinha encontrado alguém na padaria que disse que fulano estava fora, no carro. Sei lá, meu.
Mas não! Ela entrou no carro, bateu a porta e, soube depois, disse ao motorista que estava com uma menina loira de uns 3 anos no colo: vai, vamos, você não está em fila dupla?!
Eis que o educado senhor lhe responde: - acho que a senhora entrou em carro errado.
E eu, nessa altura do campeonato, já tinha percebido a gafe e não conseguia mais mover um músculo da barriga, que me doía de tanto rir.
Para piorar, enquanto a criatura saia do carro, eis que vem também saindo da padaria, suponho, a esposa do dono do carro e pai da criança loirinha, loirinha.
Acho que ele apanhou, porque mulher nenhuma acreditaria numa história dessas.
Ah, falei da criança loira, porque nessa época, não sei onde estava com a cabeça (na água oxigenada, só pode) essa que vos escreve tinha o cabelo blond. E a demente da tia vem me explicar: - ah, quando entrei no carro, olhei de rabo de olho e vi uma cabeça loira...
Ah tá!!

Amizade feminina X amizade masculina

AMIZADE FEMININA
Duas mulheres se encontram na rua, uma delas saindo do cabeleireiro:
Mulher 1: Olá, querida!!! Você cortou o cabelo?
Mulher 2: Cortei amor! Você não imagina com quem... o Anderson, aquele mago da tesoura.
M1: Maaaraaaviiilhooosooo. Ficou 10 anos mais moça. Essas mechas, que bárbaro! Vou mandar fazer igualzinho. Foram luzes?
M2: Não menina, é uma técnica nova de clareamento que eletrouxe da Itália. Imagina que...(Meia hora depois...)
M1: Então tá bom querida. Corre pra casa que teu namorado vai morrer de orgulho da mulher que tem.
M2: Ai amiga, te adoro! Beijinhos!
M1 pensando: Como essa perua ficou ridícula! Será que ela não se enxerga? Não sei como aquele gato do namorado dela continua com ela .... se der mole eu agarro ele!
M2 pensando: Essa galinha deve estar morrendo de inveja do meu visual. Ainda quer fazer igual, vê se pode, com aquele cabelo que parece um arame, nem com aplique!

AMIZADE MASCULINA
Dois Homens se encontram na rua, um deles saindo do barbeiro:
Homem 1: Opa! E aí seu filha-da-puta? Tava cortando o cabelo não é?
Homem 2: Não jacu... tirei pra lavar, aproveitei e deixei a orelha crescer!
Homem 1: Que merda de corte, hein? Tu ta parecendo um viado. O cabeleireiro entendeu PRA BICHA ao invés de CAPRICHA não é?
Homem 2: É. mas tua mãe gostou.
H1: Falou então!...ah, manda um beijo pra aquela gostosa da tua irmã, viu?
H2: Vai se fuder, seu corno! Até mais!
H1: sai pensando: Esse cara...Gente finíssima!
H2: sai pensando: Legal esse cara... Gente boa pra caralho...

O primeiro a gente nunca esquece

Primeiro a gente resolveu escrever um blog. Mas, para isso, teriam de ser muitas escritores. Claro, porque entre nós, tirando a Aline Jones, ninguém tem saco para escrever um blog sozinha. Tínhamos de formar um time.
Daí entrou em pauta a segunda questão: vamos escolher um tema ou vamos deixar livre?
Ai meu, na boa, mulher é um saco mesmo, discute por qualquer coisa.
Já viu mais que duas mulheres na mesa de bar? Na hora de pagar a conta elas sacam uma calculadora da bolsa, daquelas micro, e a dividem tim tim por tim tim.
Agora, alguém já viu homem com calculadora? Só se tiver vendendo alguma coisa.
Já eles não. Cada um saca uma nota de R$ 50 e a única discussão é: deixa que essa é minha. Não, cara, essa eu pago!
Enfim, depois de muitas conversas via msn, sim, porque cada uma das convidadas trabalha em um lugar da Capital, finalmente saiu.
O tema é variado, porque afinal, aqui todo mundo quer falar de tudo. Aproveitem!