segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal

Apesar de não gostar muito desta data, passei para postar um FELIZ NATAL. Saúde e paz, o resto a gente corre atrás.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Hora de partir

Pessoas,
Duas bezerras já se desgarraram do blog. Pois chegou a minha hora de fazer o mesmo.
Rapadura é doce mas não é mole não...
Que a platéia me perdoe, mas eu não levo jeito pra coisa. Mal dou conta de ler os posts alheios, que dirá escrever, escrever e escrever. Eu tentei, mas definitivamente essa tal internet (com seus blogs, fotoblogs, orkuts etc) não é a minha praia.
Agora serei platéia.
Beijos a todos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Ão, ão, ão (parte 2)

Medial Saúde é a nova patrocinadora do Corinthians. Essa notícia saiu hoje no Estadão! Fala sério, né! Isso é patrocínio que se apresente. Daí, por acaso, também encontrei essa foto na net. Achei, não sei porque, bem apropriada para ilustrar a nota. Fui!








quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Notícia escandalosa

Estou chocada, escandalizada, com vergonha com a notícia do bispo que está em greve de fome para defender o Rio São Francisco. Sei que nosso blog é leve. Eu mesma vivo contado "causos" aqui, nada sério. Mas estou tão comovida com essa história que resolvi postar.
Ainda esta semana, li, sem acreditar, o Presidente Lula dizendo que não ia parar as obras por causa da greve de fome do bispo, que ele era problema da igreja católica. Hoje de manhã, ao ler uma matéria dizendo que Lula queria fazer um acordo para suspender a greve de fome, me acalmei.
Mas, eis que leio à tarde que um fulano de tal, ministro de não sei que (porque pra mim esse ministério foi criado só p cuidar dessa obra), disse que vai fazer o anúncio do 1º lote de licitações para a obra ainda esta semana.

Para quem não está acompanhando o caso, o bispo D.Luiz Cappio já emagreceu nove quilos desde o início da greve de fome contra a transposição do rio São Francisco - que completou hoje 22 dias.

A transposição do Velho Chico tem a desculpa (já explico quais as minhas convicções) de acabar com a seca no nordeste. Nossa, que bonito! A intenção até pode ser boa, mas de boas intenções o inferno está cheio, já dizia minha sábia avó.

O projeto pretende levar a água ao Ceará, ao Rio Grande do Norte, a Alagoas, à Paraíba e a Pernambuco. Mas, veja bem, em Alagoas, só para dar um exemplo, os que são contra o projeto dizem que quem vai receber a água, em sua maioria, é a população urbana, que NÃO sofre com a seca. Ou seja, vamos ganhar mais dinheiro, minha gente, vamos gerar energia para o povo pagar.

Poços artesianos não seriam mais eficientes, baratos e funcionais? Me pergunto.
Fora isso, a bacia será totalmente afetada. E o bispo? Ninguém liga para ele?

Votei no Lula, votei novamente. Mas, neste caso específico, juro, to passada! Não quero discutir política, que fique bem claro. Só queria desabafar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Dúvida

Me ajudem a tirar uma dúvida: quem nasce em Anta Gorda é o que?
Será baleia?? Minha chefe disse: "magro é que não é"...
Para quem não sabe (eu não sabia até ontem), Anta Gorda é um município do Estado do Rio Grande do Sul, fica perto de Guaporé e é grande produtora de noz pecã!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tem paciente que se acha médico e médico achando que é Deus

A tia de uma amiga, portadora do Mal de Parkinson, chegou outro dia à consulta com a solução para seu problema.
- Doutor, vim marcar a data da cirurgia. Quero operar a cabeça!
Ela viu em algum desses programas femininos da tarde um especialista falando sobre isso.
Como todos aqui já sabem, sou jornalista e, acho, tenho uma visão mais crítica sobre essas matérias de novidades na medicina e tal. Mas a coitadinha, não. Ela tinha certeza de ter encontrado a solução para o seu problema.

Mas o contrário também acontece, ahã!

A outra criatura foi ao médico para fazer uns exames de rotina. Ela sabia, pelos últimos exames feitos, estar com o triglicérides superalto e, há anos acompanhava um fribroadenoma em uma das mamas. Nada grave, mas que merecia um acompanhamento anual.
- Doutor, vim aqui para pedir uns exames de rotina. Eu sei que tenho isso, isso e isso. Gostaria de saber a evolução.
- Ah é – ele disse, com uma cara querendo na verdade dizer: o médico aqui sou eu.
E completou: - e quem te disse que você tem tudo isso? (Como se só existisse ele de médico no mundo).
Ela pegou a bolsa e disse: - meu senhor, antes de passar na tua consulta, já passei em outros 15 especialistas. O senhor vai pedir os exames ou não?
E ele: - não precisamos fazer exames, você tem de arrumar um médico e confiar nele.
Meu jesuis, me diz: será que um médico de confiança te olha e diz se teu sangue está bom ou não?! Ein?!
Bom, moral do post: cada um na sua!
Moral do post 2 : Não acreditem totalmente nos jornalistas. E nem nos médicos!

Breguices

Eu e Tilda estávamos discutindo sobre coisas bregas que os homens usam. Começou com a camisa preta de listras verticais. Realmente, não é lá muito charmoso. Se for usada por fora da calça e dependendo do modelo até que passa. Mas nada se compara a usar aliança de compromisso. Meu Deus!!! Isso ainda existe?! Tem coisa mais brega do que aliança de compromisso? Usar aliança só se for de casamento. Bom, tenho de admitir que já fui noiva, usei aliança e tudo. Mas isso é uma outra história. Voltando às breguices, ainda tem sapato caramelo combinando com cinto. É uó! E o papo terminou em perfume. Ou melhor, desodorante. Vocês se lembram do tres brut de marchand? Axe? Avanço? Rastro? Um homem cheiroso é tudo de bom, mas alguns tipos, como estes, deveriam ser proibidos!

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Os últimos românticos (parte 2)


Preciso compartilhar esta história com vocês. Está na Internet hoje:


Um cisne "apaixonado" por um pedalinho em forma de ave virou atração do zoológico da cidade de Muenster, no norte da Alemanha. Há vários meses, o cisne negro passa os dias ao lado do pedalinho, que tem forma de um cisne branco e é bem maior que o companheiro
O caso está intrigando os biólogos alemães, que acreditam que o cisne deve ter sido criado em cativeiro e posto em liberdade já em idade adulta, o que explicaria o seu comportamento estranho. O cisne e o pedalinho se tornaram uma das maiores atrações do zoológico, que está vendendo canecas e camisas com fotos do casal apaixonado além de um livro para crianças contando a história dos dois. O caso ganhou até um documentário chamado "Neues vom verliebten Schwan" (Novidades do cisne apaixonado, em tradução livre), que será exibido em janeiro na TV alemã WDR. O ave também já tem patrocinador: um banco alemão que financia os custos com comida e o abrigo de inverno. A paixão platônica do cisne pelo pedalinho continua durante o inverno. Mas com a possibilidade de congelamento do lago onde vivem sua "história de amor", os dois devem ser levados juntos essa semana para um depósito onde ficarão abrigados do frio. (Fonte: BBC)


Definitiamente, ainda há romantismo neste mundo!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Quer que eu desenhe?

Acho, não, tenho certeza: preciso mudar de profissão. Porque, decididamente, a fofinha aqui como comunicóloga não serve de nada. As vezes, por Deus, eu acho que vou ter de desenhar, porque as pessoas não entendem quando eu digo não. Aliás, não é só o não, não. Qualquer coisa. Fui acusada esta semana de seduzir alguém. Uia:

fulano: e ae casou?

eu: hehe
vc tinha de me perguntar onde estou, não?
a última vez que nos falamos, que eu me lembre, estava indo morar fora

F: já voltou??????????
eu: faz tempo

F: tenho curiosidade de saber como foi seu sonho de viajar pra lá
eu: não era um sonhooooo, assim, do jeito que vc fala. eu queria ir, fui e foi muito legal
adorei

F: bom, já q vc não sente ter voltado, fico feliz de saber q estás por aqui
quem sabe até tomamos umas de novo?
eu: é, quem sabe

F: pois é, acho q tenho + cabelos brancos...rsrsrsr
não mudei no resto mas perdi seu telefone
eu: haha, acho que nem são mais os mesmos, tb

F: é isso... gostaria de ver vc novamente...
bem q vc podia me dar seu fone de novo
eu: well, well
melhor a gente se falar por aqui
e quanto a nos ver novamente... acho pouco provável

F: do jeito q vc é difícil eu ter teu fone não significa muito
eu: apesar de não ter casado, tenho um relacionamento.
é, não significa mesmo
F: sei...na real nem achou tão legal falar comigo de novo, não é mesmo? afinal tinha dito q estava solteira...
eu: eu não casei, isso não significa que esteja solteira, certo

F: bem! foi muito legal saber de vc...depois q disse q estava aqui e solteira até pirei, confesso....rsrsrsr
eu: nossa

F: mas como te disse não creio muito em papos virtuais
eu: tenho um problema!
como pode pirar alguém que eu sequer lembro que beijei?
vou p terapia
risos

F: raaaa
eu sei q hoje em dia as mulheres gostam de seduzir por esporte
não achei que vc jogasse isso tão bem
eu: jogar?

F: eu tento ser um gentelman, mas confesso que deixo a desejar na hora do jogo da sedução...é que é mesmo um jogo que fica à meia luz
eu: gente, mas ninguém aqui, eu acho, tá tentando seduzir ninguém, né

F: pois é, sussa...a gente se fala!
eu: ok, a gente se fala
beijos
F: bj

Mais uma de futebol




Nem sempre nossas experiências futebolísticas foram negativas. Confesso que eu e Vai nessa não somos lá pé quente. Talvez a culpa seja do ex-prefeito mesmo. Mas ao menos uma vez demos uma dentro. Era um jogo do nosso querido Palmeiras pela Libertadores. Conseguimos os ingressos na faixa e ainda sentamos na numerada. Uma beleza! Até que enfim não tivemos contratempos. A gente ficou bem pertinho das cabines dos jornalistas e o melhor: quando perdíamos algum lance - coisa comum, cá entre nós, porque quando o jogo está meio morno, a gente se distrai conversando alguma bobagem (já perdemos até gol) - dava pra ver o replay pela televisão das cabines. Melhor impossível. Até conseguimos um registro deste raro momento, sem gafes. A prova está aí em cima. Lembra Vã?!

PS: A foto é do amigo/palmeirense JF Diório



sábado, 8 de dezembro de 2007

Amor não se impõe

Hoje recebi meu presente Natal. Atendo o telefone. Do outro lado, o meu sobrinho de 14 anos, disfarçando a voz:
- Tia você gostaria de ser minha madrinha de formatura?
Eu, já com os olhos marejados, e rezando para que ele não percebesse a voz embargada (ele detesta pieguice, ao contrário da tia aqui) respondo:
- Claro, com muito orgulho. Este foi o meu melhor presente de Natal.
Imediatamente desconverso (para que ele não perceba que já estou prestes a fungar o nariz) e pergunto detalhes sobre a formatura e como devo me comportar para que ele não pague mico.
Este convite realmente me emocionou muito. Há 14 anos, quando minha irmã ficou grávida, a família toda se mobilizou para a chegada do pequeno que seria primeiro bisneto, neto, sobrinho, filho, etc, etc. Quando minha irmã decidiu que eu seria madrinha então fiquei em êxtase. A cada mês, reservava um dinheirinho da mesada (eu tinha acabado de entrar na faculdade e ainda contava com o paitrocínio) para comprar um presentinho ainda que modesto.
Quando ele nasceu veio a frustração. Ele, simplesmente, me detestava. Chorava no meu colo, jogava papinha na minha cara e quando aprendeu a falar se recusava a trocar uma palavra comigo. Mais crescidinho ficou ainda pior. Adorava dizer que preferia a outra tia (minha irmã do meio) a mim.
Quanto mais eu insistia em conquistar o amor dele, mas ele se afastava de mim. Até que um dia, quando ele tinha uns cinco anos, eu disse:
- Olha eu amo você e isso nunca irá mudar. É uma pena que você não goste de mim, mas quando você resolver gostar eu ficarei muito feliz.
Parei de insistir pela companhia dele, por abraços, atenção. Simplesmente, deixei que, naturalmente, ele se aproximasse de mim.
Pouco a pouco, ele foi se aproximando, se abrindo e hoje tive a certeza de que esta foi a melhor estratégia para conquistá-lo. Aprendi que o amor não pode ser imposto. Ele, simplesmente, acontece ou não. Não é questão de desistir ou abrir mão é apenas deixar que a vida se encarregue de fazer com que ele floresça naturalmente, sem pressões ou cobranças.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Alguém quer comprar uma capa de chuva?

Há uns 3 anos, eu e minha amiga que, por sinal também escreve neste humilde blog, resolvemos ir ver nosso verdão jogar. A gente, nessa época, já tava mais esperta.
Sabe como é, né, duas mulheres sozinhas em estádio de futebol :
- já compramos ingresso de cambista e não entramos;
- atravessamos a cidade, só as duas, para ver nosso time perder;
- ficamos amigos de alguns meninos que queriam nos proteger porque, claro, o que duas loucas estão fazendo sozinhas no estádio (?!). Mas isso são histórias para gente contar em outro post.

Esta que vos escreve e a outra elementa fomos, com meu irmãozinho, para São Caetano assistir, lógico, São Caetano X Palmeiras.
E toda vez que o vagabundo ex-prefeito, que jurou não deixar a prefeitura nunca para se candidatar a qualquer outro cargo e depois de meio ano o fez, estava presente, o Palestra perdia. Vai ser pé frio assim na #$%$*¨(¨$.
Bem, deixa isso pra lá.
Deixamos o carro lá encima e ZZZZZZZ, uma nuvem negra nos encobre as cabeças.
Eu: vai chover, melhor a gente comprar uma capa de chuva aqui, porque lá embaixo vai ser uma fortuna.
Ela: é mesmo, vamos comprar. Aqui são 2 por R$ 10,00. Negocião.
Meu irmão: deixa p comprar lá dentro, é bemmmmm mais barato.
Nós: imagina, lá deve ser o dobro.
Compramos!
Chegamos ao estádio e, claro, a capa custava R$ 2,00.
E o pior: NÃO CAIU UMA GOTA. Até hoje tenho a fofinha de R$ 10,00 intacta.
Alguém quer comprar?

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O dia que sai sem calcinha. O único!

Era janeiro de algum ano qualquer.
Dia da formatura do meu irmão do meio.
Chovia canivete.
Primeiros dias do primeiro mês do ano!
Meu vestido: lindo, dourado, longo e justo.
Ele marcava a calcinha.
Alguém me diz: vai sem calcinha, fofa, o vestido é longo.
Na improvável possibilidade de chegar a qualquer lugar, debaixo de uma chuva torrencial e com a cidade submersa, eu e mamis fomos no banco de trás, sem cinto de segurança.
Em uma esquina qualquer, de um bairro desconhecido, do outro lado da cidade meu irmão passa em um cruzamento e bate o carro.
Minha mãe bateu a cabeça na minha.
O carro não se movia.
Todos se salvaram, mas a minha mãe teve amnésia temporária e fomos removidas pelo carro do resgate.
Diante do PAS (lembram do desgraçado do Paulo Maluf, né), me lembrei que estava sem calcinha.
Meu deus.
O enfermeiro (homem) me diz: levanta o vestido, tenho de dar uma injeção nas nádegas.
Sai correndo!
Nunca mais escuto ninguém.

Os últimos românticos

Oi meninas. Não abandonei vocês, viu, Vanessa. É que estava sem tempo. E esta coisa de blog é muito nova pra mim... leva tempo pra eu me adaptar.

Vamos ao que interessa. Nós mulheres sempre fomos mais românticas que os homens, é fato. E talvez por isso tenhamos muitas decepções, porque, queira ou não, a gente sempre espera que o namorado (ou marido, ou noivo, ou ficante, ou mesmo aquele amigo-colorido eventual) tenha alguma atitude romântica no dia-a-dia ou pelo menos lembre do aniversário de namoro, de casamento, do primeiro beijo. Estas coisas que a gente (ou pelo menos a maioria de nós) nunca esquece. Mas ultimamente tenho me questionado um pouco sobre isso. Nós, mulheres, estamos tão independentes que muitas vezes agimos como os homens. Vocês já se ouviram conversando numa mesa de bar sobre homens? Romantismo passa longe. E eis que hoje de manhã estava vindo trabalhar e me deparei com uma cena engraçada. Um cara na calçada falava ao celular (deduzi que era com um amigo) e chorava. Veja bem, CHORAVA. Ouvi um trecho enquanto passava por ele: "Pô, meu, ela tá me ignorando. Faz de conta que eu não existo." E chorava! Queria ouvir um pouco mais, confesso, mas ia dar muito na cara se eu parasse e ficasse prestando atenção na conversa alheia. Sem contar que é falta de educação. Daí me lembrei de um blog que tenho lido ultimamente, de uns caras. Todos os posts de um deles são poesias românticas que, dizem os conhecidos, são inspiradas em uma ex-namorada que já é ex há mais de um ano. Os posts são lindos, não posso negar. Se fossem pra mim eu ficaria apaixonada (tenho de admitir que tenho um lado romântico). Esta semana, um outro cara postou, no mesmo blog, outro texto lindo falando sobre o olhar da garota e tal... super sensível. Será que ainda há salvação para o romantismo?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O plano perfeito!

Lá em casa domingo sempre é dia de visitas. Os filhos, os netos, os bisnetos da minha avó. Ela já ta velhinha, fez 83 anos. Diabética desde os 50 e poucos anos, há uns cinco ela perdeu um pouco da visão, além de não ter muita firmeza nas pernas.
Mas a veinha tá inteirona. Ela é meu amor, meu guia, meu tudo. Não é porque é minha avó, não. Mas ela é uma pessoa muito iluminada.
Me lembro, quando eu era pequena, das férias que passávamos com ela, eu e meus primos. Ela sempre se fez respeitar, mas é e sempre foi aquela vozona, de fazer comidas gostosas, deixar a gente pintar, fazer cabanas, martelar, brincar na areia. E assim é com os bisnetos também. E me parece, que agora, virou criança.
Ela e minha sobrinha, de cinco anos, armaram um plano. E quase mataram a família do coração.
Domingo
Família inteira na cozinha, falando alto, depois do almoço, preparando aquele cafezinho. Letícia e D. Luiza na parte de cima da casa.
Eis que vem a pequena, com uma cara de espantada.
- Gente, a biza caiu no banheiro!!!!!!!! Corre, Corre
Todo mundo se matou na escada. Até alguém abrir a porta e ver as duas sentadas, se matando de rir.
- Enganamos, enganamos, enganamos!

Eita segunda boa

Ao Ao Ao, segunda divisão!

ps.: só p não perder a piada

domingo, 2 de dezembro de 2007

A Lei de Murphy das filas

Gente eu não sou paulistana, mas amo São Paulo e os paulistanos. No entanto, ô povo para gostar de fila. Você fica tão condicionado que faz fila até na sua própria casa quando mora em um apartamento com um banheiro só.
O pior não é aguardar na fila e nem travar discussões com o João Sem Braço que tenta furar. O pior é enfrentar a famigerada Lei de Murphy das Filas.
Sábado eu fui ao Mc Café da Paulista e tava com muita pressa. Só tinha uma menina na minha frente e eu tinha apenas 5 minutos contados para pedir o meu pãozinho de queijo para viagem. Ok, dá tempo, pensei ingenuamente.
Vamos ao diálogo entre a menina e a caixa:
- Eu quero um pedaço de torta e um café pequeno com leite.
A caixa registra o pedido.
- Não, pensando bem dá para trocar por um brownie?
A caixa cancela o pedido. Registra novamente.
Ufa! Pensei.
De repente, a menina dispara:
- Ah, deixa eu ver o tamanho da xícara pequena?
Eu, já suando frio para não mandar a menina para PQP, mas ainda com um fio de esperança de que a dita cuja quisesse a porra da xícara pequena.
- Ah, é muito pequena.
Antes que ela pedisse para ver a xícara média, o cacete grande, enfim... bati em retirada. Afinal de contas, quando a Lei de Murphy das Filas bate no seu ombro, não resta muito a não ser partir para fila mais próxima e torcer para a zica ter ficado para trás.

A noite em que quase lavei copo

Sexta-feira, contagem regressiva para às 18h, fazer as unhas, cuidar um pouco de mim e ir para Itu...ah Itu, como é bom ir para lá, ser paparicada pelos amigos, tomar cerveja com eles no Bar do Fábio, dar risada, falar amenidades engraçadas, entre tudo o que faço por lá.
Chego em Itu às 23h. Carcam e Grillo estão me esperando e a próxima parada é na esquina da Bom Jesus, no Bar do Fábio, um lugar minúsculo, que vende uma Original estupidamente gelada e que tem como característica principal a nostalgia. Mas por que nostalgia? Imaginem um local kitch, com muitos discos das décadas de 70 e 80, brinquedos e objetos da mesma época, fotos atuais. O Bar do Fábio é um é canto único e ímpar de Itu. Agora que já entenderam o que é o Bar do Fábio, vamos ao acontecimento da noite.
Começamos a tomar cerveja – eu e o Grillo, afinal o tigrão do Carcam está com gastrite e num regime alimentar pesado. Uma cerveja, duas cerveja, três cerveja, um Malboro Light e de repente os dois viram para a minha pessoa e avisam:
- “Xi, to sem grana. Aline faz a de hoje que amanhã a gente acerta”.
- Beleza gatos! Eu faço!
Eis que resolvo pagar os R$ 20 que ficou a nossa conta. Abro a carteira para pagar a conta, pego o dinheiro e percebo que só tenho notas de R$ 2. Deu aquele gelo na barriga, mas passou logo, afinal eu tinha dinheiro na bolsa. Junto a grana e as moedinhas perdidas e chegamos a soma de R$ 13. Caraca meu, o Fábio tem que colocar débito no bar o mais rápido possível.
Lembrei que uma vez saquei dinheiro depois das 23 horas em São Paulo e acreditei que a regra valia para Itu também. Fomos ao caixa do BB para tirar dinheiro e o caixa estava fechado. Olhei para o Carcam e apenas falei...simbora lavar copo a madrugada inteira.
Voltamos para o Bar do Fábio e o Grillo lá sentado perguntando como eu afirmo ter grana se não tinha. Aí comecei a lembrar que paguei as unhas, táxi e passagem com dinheiro e logo que o dinheiro acabou e eu nem percebi. A atendente do bar – minha xará por sinal – morria de rir, achava que nós estávamos bêbados e fudidos.
Aí eu tive a grande idéia da noite. Ir ao Vila – bar concorrente do Fábio, na outra esquina o qual o dono é meu amigo - passar o meu débito e pegar dinheiro. Cheguei no Vila na maior cara de pau, entrei, abracei Deus e mundo, conversei com Deus e mundo, peguei uma cerveja, fumei um cigarrinho e estava lá me divertindo até que o Grillo foi me buscar, chamando a minha atenção porque eles estavam lá, prestes a lavar copos e eu lá bebendo em outro bar. Enfim, fui pagar a conta e pedi para a atendente passar R$ 20 a mais no cartão e me passar o dinheiro, afinal não conseguia sacar e talvez precisasse para alguma coisa. Na mesma hora ela me passou e lá fui eu embora aliviada e feliz da vida!!!
Chego no Bar do Fábio e ele simplesmente olha para mim e fala:
- PQP Aline, que correria besta por conta de R$ 7. Deixasse quieto que depois os cavalões – Grillo e Carcam – acertavam.
- Nem fudendo Fábio, nunca venho aqui e quando venho ainda dou perdido de R$7 no bar??? Pára meu!!!
Eis que o Carcam entra na conversa:
- Meu amor, vamos embora? To pregado!
E eu:
- Claro, mas a gente merece uma saideira, né?
- Oh se merece, depois dessa correria...Fábio, manda 2 saideiras!