sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Tem hora que é melhor não ser educado

Paty esperava na fila para entrar no elevador. Quando a porta se abre, tinha espaço para somente mais uma pessoa.
E ela para a moça ao seu lado: - pode entrar você.
E a moça: não, entra você.
E a Paty: entra você que está grávida.
E a moça: eu não estou grávida.
E a Paty: então deixa que eu vou!

(valeu Keilinha!)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Odeio novidades!

Era uma p. festa, festão mesmo!
Gente bonita, bem vestida, comida e bebida boa.
Jornalista é tudo igual, adora uma boca livre. Não é a toa que dizem que jornalista é a maneira mais glamourosa de ser pobre.
A pessoa trabalha muito, ganha pouco, mas se diverte.
Depois de 4 taças de champanhe, sim, do verdadeiro, fui ao toalete (p combinar, porque eu falo banheiro mesmo, em português, meu idioma mãe).
Tudo lindo, até eu me deparar com a torneira. Coloquei a mão embaixo (podia ter sensor) e NADA. Procurei um botão e nada.
O mais irritante era que todo mundo ao meu lado conseguia usar a maledita.
Olho para o lado e eis que vejo um sabão líquido superrrrrrrrrr chique.
Não tive dúvidas: emplastei a mão pensando que a MINHA torneira estava com defeito.
Experimentei TODAS as torneiras e descobri que o problema era comigo. Elas não funcionaram.
Sequei a mão com um ar blasé e fui saindo, toda melecada.
Eis que olho no espelho e vejo o maldito botão. Era um pedal!Carai!
Eu odeio novidades, juro! Ainda mais quando estou um pouco alcoolizada.

Num grande jornal

O que vocês acham do título: Frutos do mar diretamente do Pantanal.

É, eu a Clari já fechamos o jornal com esse título. Ninguém percebeu. Até o dono do bar ler o jornal!

O que horas de trabalho não fazem com a gente!

Memória auditiva

Outro dia eu escrevi aqui que não tinha lá muita memória visual.
Pois bem, ontem eu tive certeza que Deus não nos tira tudo. Reconheci pela voz um colega de colégio, que não via há uns 15 anos!
Isso já tinha me acontecido antes, quando encontrei a mãe de uma amiga de infância, em uma loja de sapatos, e também a reconheci pela voz.
Talvez porque algumas particularidades a gente não esqueça. Esta última tinha uma voz estridente. Lembro-me dela gritando com a gente quando fazíamos arte. E isso acontecia umas 30 vezes por dia.
Já o primeiro, tinha de reconhecer mesmo pela voz, pq pela circunferência de sua barriga atual, eu nunca lembraria dele.
Ai que maldade!
É engraçado ver nossos amigos de infância já adultos, sem acompanhar o processo.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

NÃO VEJA

Alguém viu a capa da Veja desta semana? Se não viu, não perca seu tempo. Se viu, espero que tenha tido a mesma ânsia de vômito que eu.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Ele mereceu!

Um dia uma bela loira, que trabalhava honestamente para ajudar o marido a sustentar os dois filhos, foi fazer uma feira qualquer. Um bico de recepcionista de evento.
Nos três primeiros dias um fulano ficou se engraçando pro lado dela. Também pudera, ela era bonita, corpão, simpática. E sabe como homem é, sempre acha que porque você é simpática, tá dando mole.
De tempos em tempos as meninas revezavam para poder sentar na chapelaria, e descansar os pés do salto 15.
Eis que chega a vez dela e o fulano resolve fazer companhia. Ela tinha de pensar rápido em uma solução para eliminar o fulano. E não teve dúvidas. Quando ele chegou perto ela mandou:
- vaza que eu peidei!
Não há paquera que resista a tanta delicadeza, e a deixou em paz.

a maldade tá na cabeça dos adultos

Heloísa tava distraida olhando pernas e braços.
- mãe, eu tenho um monte de pintinhas, né!?
- to ficando pintuda.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Quando 2+2 é = a 5

O cara parou no farol e um menino vendendo tic tac ofereceu:
- Tio, "é" 2 reais, compra aí.
tio: - não, obrigada.
menino: - compra tio, pra você eu faço 2 por 5
E o tio: - legal, 2 por 5 eu compro
E levou

Quando a memória falha é melhor manter a boca fechada

Eu tenho péssima memória visual. Quer dizer, até lembro das pessoas, mas nunca lembro o nome, de onde conheço etc.
Eis que entro no fumódromo do meu antigo trabalho (nessa época eu ainda fumava), sento e vejo um cara na minha frente (que eu sabia conhecer, mas não de onde, pra variar).
Ele me olha e manda: oi fulana, tudo bem, você ainda trabalha aqui? (ai, odeio quando ainda me chamam pelo nome e eu sequer lembro o apelido da pessoa).
Como eu fiquei lá quase uma década (é, porque comecei a trabalhar no primeiro ano da faculdade, não porque estou velha. Que fique claro), pensei: esse é um daqueles que saiu e voltou mil vezes, como outros tantos mil.
Mandei: Oiiiiiiiii, você voltou? To aqui sim, desde aquela época. (querendo dar uma de esperta. E é aí que a gente sempre se ferra)
E ele: voltou de onde?
Eu: aha aha (com pigarra)
Ele: (tão bonzinho, quis me ajudar) A gente trabalhou junto na ...., eu sou fulano, lembrou agora?
Eu: Lógicooooooo que to lembrada, imagina. Só fiz uma pequena confusão.
E eu, quando me dei conta de quem era, lembrei que já naquela época tinha certeza que ele era gay, absolutamente gay.
Como um fora só é bobagem pra mim, o menino sentou do meu lado e soltou: que bom que eu te encontrei de novo, nossa, desde aquela época eu te achava interessante (ahhhhhhhhhhhh????????).
E eu: como assim, meu querido, tem alguma coisa errada. Eu sempre tive certeza que você era... (e me calei a tempo de não falar o que estava pensando, aliás, acho que pela primeira vez na minha vida)
Ele: que eu era o que?
Levantei e disse: olha, depois a gente conversa, estou no meu fechamento e tá tudo verde ainda. Um beijão, prazer em revê-lo.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Praia, verão, sol, cerveja, sossego

Ah tá, esse título aí serve apenas para um comum mortal. Não pra mim. Pode até ter sol, cerveja etc, mas onde estou, tem confusão.
To ali numa prainha, em um verão qualquer, sentada na minha cadeira, tomando um solzinho quando percebo uma muvuca. E, claro, vou verificar o que está acontecendo! Gente, sou jornalista, tenho de me manter informada.
No meio de uma roda de curiosos, como eu, avisto uma coisinha linda, preta e branca, com um bicão e andando assim, igual um pingüim. Quer dizer, era o próprio. Nessa altura do campeonato, o bichinho que devia estar doente e indefeso, já tinha bicado a perna e a boca de um bêbado que o molestava.
Com tanta gente perto, a única opção era voltar para minha cadeira e para minha cerveja que já estava quente.
Como minha curiosidade não me deixa ficar quieta muito tempo, fui verificar o que tinha acontecido. E como o ser humano é um bicho estranho, deduziram que só porque ele era um pingüim, tinha de ficar no frio. E foi que colocaram o bichinho no freezer de um bar.
Desesperados, vendo o coitado tremer de frio, o levamos para a areia novamente. Como Deus faz tudo corretinho, chegaram dois biólogos surfistas, digo, estudantes-de- biologia-surfistas. Resumo: o pingüim foi tomar banho no nosso chuveiro, porque senão, segundo os biólogos de plantão, ele morreria de hipotermia. Só que ele se cagou inteiro, quer dizer, cagou o banheiro inteiro, de medo, o pobre.
FIM

Falando em criança....

Mãe e filha entram no carro depois de visitarem a avó da criança. Dois minutos depois a pimpolha dispara. – Mãe, quero água, to com sede, quero água, to com sede.
E a mãe: Você acabou de sair da casa da tua avó. Por que não disse que tava com sede lá?! Agora tem de esperar chegar em casa.
- Mas mãe, eu to com sede agora.
E a mãe: ah, você tá vendo algum filtro de água aqui no carro? Não, né! Então espera 10 minutos até chegar em casa.
Passado 5 minutos a mãe: - Buáh, nossa, to morrendo de sono.
E a filha: - Mãe, você tá vendo alguma cama aqui no carro? Não , né. Então espera chegar em casa para dormir.

Ps.: Pasmem, a criança em questão tem apenas, eu disse, apenas 2 anos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Titia coruja!

Oi gente. Desculpem-me pelo sumiço. Estava sem idéias, sem paciência, enfim. Nesse tempo até virei titia... é, meu irmão caçula passou a perna em três irmãs e deu um neto, ou melhor, uma neta pros nossos pais. A Laurinha é linda. Enorme. Aliás, há tempos venho reparando como os bebês hoje são maiores e mais espertos que antigamente. Eu me lembro que quando meus irmãos mais novos nasceram, incluindo o pai da Laurinha, que é 9 anos mais novo que eu, eles demoraram para abrir os olhos, para se manifestar de qualquer forma. Minha mãe embrulhava os dois com uma manta, que chamava de coeiro. Ela apertava tanto que parecia um embrulho mesmo... Mas tinha um motivo. "Eles são muito molinhos. É perigoso machucar o pescoço". Bom, quando a Laurinha nasceu fui eu, tia coruja que sou, claro, visitá-la no hospital. Ela tinha duas horas de vida e já estava com os olhos arregalados. Olhando, ou parecendo olhar, para tudo. Ela quase esboçou um sorriso (isso é exagero, claro!). Uma semana depois, fui visitá-la na casa da minha cunhada. Surpresa: não existe mais essa coisa de ficar embrulhando os bebês. Eles hoje são mais livres, independentes. Podem se mexer. Quem bom. A espécie precisa evoluir!