quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O dia que sai sem calcinha. O único!

Era janeiro de algum ano qualquer.
Dia da formatura do meu irmão do meio.
Chovia canivete.
Primeiros dias do primeiro mês do ano!
Meu vestido: lindo, dourado, longo e justo.
Ele marcava a calcinha.
Alguém me diz: vai sem calcinha, fofa, o vestido é longo.
Na improvável possibilidade de chegar a qualquer lugar, debaixo de uma chuva torrencial e com a cidade submersa, eu e mamis fomos no banco de trás, sem cinto de segurança.
Em uma esquina qualquer, de um bairro desconhecido, do outro lado da cidade meu irmão passa em um cruzamento e bate o carro.
Minha mãe bateu a cabeça na minha.
O carro não se movia.
Todos se salvaram, mas a minha mãe teve amnésia temporária e fomos removidas pelo carro do resgate.
Diante do PAS (lembram do desgraçado do Paulo Maluf, né), me lembrei que estava sem calcinha.
Meu deus.
O enfermeiro (homem) me diz: levanta o vestido, tenho de dar uma injeção nas nádegas.
Sai correndo!
Nunca mais escuto ninguém.

5 comentários:

Clari disse...

Até que enfim uma história em que você é a protagonista... hahahah
muito boa!

Anônimo disse...

rsrsrs... O enfermeiro era bonito?
Beijos

Renata Gama disse...

ai, vanessa, vc me mata!
hauhauahuahuahauhauhauahu
ahuahauhauahuahuahauuauah
uahauhauhauhauahuahu

Anônimo disse...

A melhor em muito tempo.

Anônimo disse...

nossa que coisa horrivel ermã kkkkkk